Segundo dados revelados pela IDC, o mercado de computadores cresceu 14.8 %, face a 2020, mesmo estando o mercado a atravessar uma crise de falta de componentes semicondutores. Ao todo, foram vendidos mais de 348,8 milhões de computadores durante os 12 meses do ano passado, tendo só no último trimestre do ano sido vendidos 92.653 milhões.
Segundo a IDC, estes resultados poderiam ter sido muito superiores, não fosse a já referida crise de falta de componentes, como placas gráficas ou módulos SSD de alto desempenho. Em termos de resultados individuais, praticamente todos os fabricantes registaram aumentos significativos, com a grande maioria superar os dois dígitos de crescimento, mas foi a Apple quem mais cresceu, com 22.1% face ao período homólogo.
Em termos de resultados detalhados, a Lenovo manteve a sua posição de liderança, com 81,935 milhões de unidades vendidas, o que representa um aumento de 14.4% face a 2020 (com 71,832 milhões de unidades), sendo seguida pela HP com 74,104 milhões de unidades (crescimento de 9.3%), pela Dell com 59,303 milhões de unidades (crescimento de 17.9%), pela Apple (27,775 milhões) e pela Acer (23,906 milhões).
Segundo outros dados, revelados pela consultora Canalys, 80,6% dos PCs vendidos foram computadores portáteis, sendo os restantes 19,4% de formato desktop. Curiosamente, e ao contrário do que seria de esperar, o preço médio dos computadores vendidos em 2023 desceu para os 733 dólares, face ao valor médio de 2022, de 739 dólares.